O percurso Isotópico da maldade em Grande sertão: veredas
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/251143 https://orcid.org/0009-0004-9164-2267 |
Resumo: | Esse estudo tem por objetivo examinar como se dá o percurso isotópico da maldade em Grande sertão: veredas de Guimarães Rosa; para tanto, valemo-nos do escopo teórico da semiótica de linha francesa. Aplicamos, dessa forma, o conceito de isotopia ressignificado por Greimas; Courtés (1979, p. 245-248) e Bertran (2003, p. 187-188), no quadro da teoria semiótica, como a permanência de um efeito de sentido ao longo da cadeia do discurso, respondendo, portanto, pela sua coerência semântica (temática e figurativa). Além do escopo teórico desses precursores, buscamos também revisitar as discussões propostas por José Luiz Fiorin (2008, 2018, 2020), Diana Luz Pessoa de Barros (2001) e nos modelos de análise aplicadas, apresentados por ambos, acerca do percurso gerativo de sentido, com especial atenção à semântica discursiva. Uma vez que o foco de nossa análise é o percurso isotópico da maldade, nos atemos a observar como os lexemas se comportam no léxico da língua, ou seja, como esse traço sêmico é disseminado a partir do discurso de Riobaldo. À medida que Riobaldo narra seus causos ao jovem doutor da cidade, as pessoas, a natureza e os locais vão sendo projetados pela sintaxe discursiva e passam a ser tematizados, recebendo assim um investimento figurativo. |