As relações de trabalho nas Organizações Estratégicas no mundo contemporâneo: a ilusão da droga organização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Guilherme Elias [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97577
Resumo: Partindo da tese de que vivemos sob o domínio ideológico das organizações, notadamente das multinacionais - que desenvolveram novos métodos de dominação dos indivíduos -, da angústia suscitada pelo capitalismo monopolista-financeiro, da realidade da era da “violência doce”, este trabalho teve como objetivo geral realizar uma análise teórico-reflexiva, fundamentada em autores da Psicossociologia, buscando compreender como se estabelecem as relações de trabalho nas organizações consideradas estratégicas no mundo contemporâneo. Os objetivos específicos consistiram em levantar aspectos do desempenho humano valorizados nas organizações com o modelo de gestão em questão e identificar as estratégias que tais organizações utilizam para prender o indivíduo em suas malhas de poder, enfatizando os efeitos da dinâmica psicológica e a ilusão da “droga organização”. Posteriormente, procuramos compreender como estão estabelecidas as relações de trabalho, considerando o indivíduo, o grupo e a organização, e por fim, elucidar algumas das principais patologias decorrentes do trabalho nas organizações com modelo de gestão estratégica no mundo contemporâneo. Somos produto de uma sociedade pós-moderna de mercado, que apresenta como traços característicos o exibicionismo, o autocentramento e o esvaziamento das trocas intersubjetivas. Contemporaneamente, ser homem implica ser reconhecido como imagem por outro, e assim o consumo requer um espectador ou uma testemunha. Com isto essa prática consumista produz, além de objetos de promessa de satisfação, um tipo de laço social particular. Concomitantemente, observamos o estabelecimento de uma nova moral do trabalho. Os indivíduos, afetados pela competição crescente por empregos...