Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Zamonel, Beatriz de Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250450
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Resumo: |
Esse trabalho é fruto de uma pesquisa cujo o objetivo geral foi o de elaborar uma compreensão acerca da imagem pública da matemática (IPM) de professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Já como objetivos específicos, pretendeu-se investigar a IPM dos professores participantes de um curso de extensão universitária e sua (des)construção a partir da exploração de conteúdos matemáticos associados a elementos artísticos. Caracterizado como difusão do conhecimento, o curso foi oferecido por um docente da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) – câmpus de São José do Rio Preto e contou com 40 (quarenta) horas de duração, divididas em cinco módulos com carga horária de 8 (oito) horas cada um. O curso aconteceu de forma remota, tanto com a realização de atividades síncronas quanto de atividades assíncronas. Ao longo dos módulos foram abordadas questões relacionadas a IPM, a produção de vídeos e ao uso de elementos estéticos em aulas de matemática. Os dados foram produzidos a partir da gravação das aulas online síncronas, dos comentários e relatos feitos pelos participantes nas aulas e em fórum online assíncrono. Outra fonte de dados foram formulários respondidos pelos docentes em dois momentos do curso, no início e em seu encerramento, e os produtos gerados pelos participantes: desenhos e vídeos. Tais materiais foram analisados sob a abordagem qualitativa, considerando-se a noção de estudo de caso. No total, dez professores concluíram o curso. Desse grupo, eram graduandos enquanto outros já atuam como docentes há mais de dez anos. A partir dos dados obtidos, nota-se que, no contexto dessa amostra, as representações acerca da matemática fornecida pelos participantes são permeadas por mitos e estereótipos e o uso de artes nas aulas de matemática é pouco recorrente, contribuindo para a perpetuação de uma IPM negativa. Os desenhos elaborados remetem a uma visão simbólica/aritmética e mesmo aqueles participantes que, por meio do desenho, não expressaram uma IPM negativa, consideram que as pessoas no geral veem percebem atribuem características ruins à matemática. Quanto aos vídeos “curtos”, os professores abordaram a temática “infinito” em vídeos de até um minuto, remetendo a movimentos, a metáfora e, em maioria, em explicações sobre o tema. Já nos vídeos de até cinco minutos, a transformação da IPM foi explorada e os participantes apresentaram imagens, segundo eles, alternativas às convencionais. Após a realização do curso, o grupo afirmou que o mesmo ofereceu contribuições para suas atuações como docentes. |