Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Polli, Gabriela Scatimburgo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157095
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do desgaste e do ciclo térmico de regeneração (R) no limite de fadiga flexural e na caracterização superficial da cerâmica LavaTM Y-TZP e avaliar a influência de métodos de desgaste e do R sobre a resistência à flexão e de união da cerâmica LavaTM Y-TZP recoberta por cerâmica de cobertura. Foram obtidos espécimes em forma de barra (20 x 4,0 x 1,2 mm, n=40; 20 x 4,0 x 1,5 mm, N=80). Metade das barras de 1,2 mm constituíram o grupo controle (C), enquanto as de 1,5 mm foram desgastadas sob irrigação (DI) ou não (D). A outra metade dos espécimes de 1,2 mm e das desgastadas foram submetidas ao R (1000 ºC, 30 min), gerando os grupos CR, DIR e DR. O limite de fadiga (500.000 ciclos, 10 Hz) foi avaliado pelo método de escada. A topografia da superfície (n=3) e a área da fratura (n=3) foram avaliadas por MEV. Transformação de fase foi avaliada por difração de raios-X. Os dados de limite de fadiga foram submetidos ao teste ANOVA dois fatores e Tukey (α=0,05). Além disso, barras (N=72) de Y-TZP nas dimensões 20 x 4,0 x 1,20 mm (Controle (C); n=24) e 20 x 4,0 x 1,50 mm (n=48) foram obtidas. Os espécimes com 1,50 mm de altura foram desgastadas, com fresa diamantada (DF) ou pedra específica para zircônia (DP). Metade dos espécimes do grupo Controle e metade das desgastadas foram submetidas ao R (CR, DFR e DPR). Em seguida, a cerâmica de cobertura IPS e.max Ceram foi aplicada sobre todos os espécimes, sendo a dimensão final dos espécimes de 20 x 4,0 x 2,4 mm. Foi realizado o ensaio monotônico de resistência à flexão. Os dados foram analisados pelo teste ANOVA dois fatores e Tukey (α=0,05). Para o teste de união por iniciação de trinca entre os espécimes bicamada Y-TZP/cerâmica de cobertura foram confeccionadas 10 barras de zircônia para cada condição experimental (N=60), nas dimensões de 25 x 3,0 x 0,5 mm, aplicada, na região central, a cerâmica de cobertura nas dimensões de 8,0 x 3,0 x 1,0 mm. O teste de resistência de união foi conduzido em máquina de ensaios EMIC DL-2000. Os dados foram analisados por Anova dois fatores (α=0,05). Nos grupos não submetidos ao R, a média do limite de fadiga do DI foi maior (P<0,05) do que nos grupos D e C, sem diferença entre si (P>0,05). Quando submetidos à R, foi observada que DI>C>D (P<0,05). O R aumentou o limite de fadiga do grupo C e diminuiu o dos grupos D e DI (P<0,05). Os desgastes criaram ranhuras evidentes na superfície de zircônia. Falhas iniciaram no lado de tração de todos os espécimes. As porcentagens de fase monoclínica foram diferentes antes e depois da carga cíclica. Nos espécimes bicamada, previamente à aplicação do R, houve aumento significativo da resistência à flexão dos grupos desgastados em relação ao controle. Após aplicação do R não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos desgastados e controle. O R não produziu efeito sobre a resistência à flexão dos espécimes bicamada submetidos ou não aos desgastes. Não houve diferença entre os grupos para o teste de resistência de união. |