Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Trevisoli, Marina Anchieta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251518
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi investigar os processos relacionados à administração de diferentes prostaglandinas (cloprostenol sódico - CS e dinoprost trometamina - DT) utilizando 100% e 50% da dose recomendada, durante metaestro e diestro (4 e 11 dias após ovulação (D0), respectivamente). Foram analisadas as seguintes características: dinâmica luteal, vascularização do CL, quantificação de pixels na perfusão sanguínea do CL e dosagem sérica de progesterona (P4) (Exp.1) e morfometria das células luteais, valor numérico de pixels (NVP) e heterogeneidade associada ao CL e imunomarcação da caspase-3, dosagem de P4 e expressão de microRNA (miRNA) (Exp.2). Em Exp. 1, 44 fêmeas tiveram ovulação sincronizada e receberam os seguintes tratamentos: D4 (CS50% n= 5; CS100% n= 5; DT50% n= 5; DT100% n= 5) e D11 (CS50% n= 7; CS100% n= 5; DT50% n= 6; DT100% n= 6). Em Exp. 2, foram sincronizadas 23 fêmeas, alocadas nos tratamentos: D4 (CS 50%, n=3; CS 100%, n=3; DT 50%, n=3; DT 100%, n=3) e D11 (CS 50 %, n=3; CS 100%, n=3; DT 50%, n=3; DT 100%, n=2) e foram abatidos dois dias depois. Os dados foram analisados por ANOVA em arranjo fatorial (2x2, no Exp. 1 e Exp. 2) com medidas repetidas ao longo do tempo (exceto morfometria e imunomarcação) e teste de Tukey, com significância < 5%. A análise do miRNA foi descritiva. No metaestro, houve redução inicial de P4, independente da droga utilizada e da dose utilizada, retornando sua capacidade esteroidogênica após 96h (Exp.1). Quando utilizado 100%, houve declínio de P4 e redução da perfusão sanguínea do CL. Quando foram utilizados 50% da dose e DT, observou-se maior redução na área de pequenas células luteais, enquanto o tratamento DT50% apresentou maior heterogeneidade. CS100% teve maior redução de P4 (Exp.2), maior NVP, indicando processo luteolítico. Na fase de diestro, tanto 50% quanto 100% da dose de ambas as PGF2α diminuíram o nível sérico de P4, a vascularização, a perfusão sanguínea e o tamanho do CL (Exp.1). DT e dose de 100% alcançaram maior redução de células luteais grandes. O tratamento DT100% apresentou menor NVP, enquanto CS100% apresentou maior heterogeneidade. Foi possível identificar 18 miRNAs exclusivos no metaestro, nenhum no diestro e 5 em comum quando utilizada 50% da dose, independente da PGFα. Com 100% da dose, nenhum foi encontrado no metaestro, 8 miRNAs no diestro e 17 miRNAs em comum. A administração de luteolíticos no D4 foi sugestiva de luteólise parcial quando utilizada 100% da dose. A administração no D11 foi eficiente na indução da luteólise completa, utilizando 50% ou 100% da dose recomendada, independente do medicamento. |