Avaliação clínica, imunológica e da resposta ao tratamento periodontal não-cirúrgico em indivíduos com e sem haplótipos de suscetibilidade genética à periodontite crônica no gene interleucina 8

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Corbi, Sâmia Cruz Tfaile [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95385
Resumo: A Doença Periodontal (DP) tem caráter multifatorial, com a influência de fatores como a presença de microrganismos periodontopatogênicos, suscetibilidade genética do hospedeiro, reação do sistema imune, hábito de fumar e presença de doenças sistêmicas. O tecido periodontal inflamado produz várias citocinas, dentre elas a interleucina 8 (IL-8). Estudos recentes realizados por este grupo investigaram polimorfismos no gene IL8 em indivíduos com e sem periodontite crônica, onde foram observados indivíduos com 2 vezes mais predisposição genética à DP. O objetivo do presente estudo foi testar a hipótese de que a maior suscetibilidade genética à periodontite crônica dada pelo haplótipo ATC/TTC no gene IL8 seria acompanhada por diferenças nos índices clínicos periodontais, nos níveis da citocina IL-8 no fluido sulcular (FS) e na resposta ao tratamento periodontal não-cirúrgico. Foram selecionados 79 indivíduos divididos quanto à presença ou não do referido haplótipo no gene IL8, de forma que os indivíduos “suscetíveis” e “não suscetíveis” foram subdivididos quanto à presença ou ausência da periodontite crônica. Os indivíduos selecionados foram submetidos a exame clínico periodontal e coletas de FS antes e após 45 dias de finalizado o tratamento periodontal não-cirúrgico. A citocina IL-8 foi quantificada por meio de teste imunoenzimático (ELISA). Como resultado verificou-se que, comparando indivíduos suscetíveis e não-suscetíveis à DP, não houve diferença estatisticamente significante tanto nos índices clínicos periodontais quanto na resposta ao tratamento periodontal realizado, sendo que apenas o volume do FS, no período baseline, apresentou diferença significativa. Assim, a suscetibilidade genética à DP previamente observada nesses indivíduos não...