O papel do gestor na construção da moralidade na escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Senne, Marina Novaes de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139475
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo central pensar em que medida os gestores contribuem para a construção de valores morais na escola. É importante pontuar que nossas análises não são conclusivas, todavia desejam repensar o campo da educação moral. Para tanto, foi primordial dividirmos nosso texto em seis seções. Inicialmente, delimitamos nosso referencial teórico para matizar o lugar da moral na contemporaneidade. A partir de nossa delimitação teórica, entendemos a moralidade a partir do questionamento “Como devo agir”? Em seguida, na segunda seção, pensamos a educação na contemporaneidade, entendendo-a como experiência, aquilo que nos transforma porque nos afeta. A terceira seção apresenta possíveis contribuições do trabalho dos gestores escolares, para pensar a moralidade e a experiência. Na quarta seção, discutimos nossa estratégia metodológica. Decidimos por uma pesquisa de tipo etnográfico em que a observação participante e as entrevistas são as principais ferramentas. Ademais, na quinta seção, descrevemos nossa pesquisa de campo e uma análise especulativa dos dados, a partir de nossas oito categorias. Por fim, na última seção, trabalhamos com a categorização dos dados. A partir de nossa pesquisa, consideramos que a moralidade deve ser entendida como uma construção interna e externa ao indivíduo que não se limita a uma busca racional. Percebemos um papel decisivo dos gestores no desenvolvimento de personalidades morais autônomas, no contexto escolar. O grupo gestor deve mediar uma reflexão profunda nos campos: político, didático, ético e estético. A educação moral deve possibilitar a comunicação e a reflexão e não impor uma perspectiva limitada de compreensão do mundo.