Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Karina Leonetti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194134
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Resumo: |
Largamente utilizada na indústria da construção civil, as rochas ornamentais apresentam relevante participação neste mercado devido suas diversas aplicações que remontam os primórdios das edificações da humanidade. Durante a etapa de beneficiamento das rochas ornamentais são geradas grandes quantidades de resíduos e estes muitas vezes são descartados de forma inadequada, podendo causar graves danos ambientais. Considerando o exposto, este trabalho apresenta a utilização de resíduos de beneficiamento de rochas ornamentais (RBRO) como substitutos parciais do cimento Portland ou areia natural, em argamassas, com objetivo de promover a economia circular e permitir valorização dos resíduos como matéria-prima para a indústria da construção local. Foram utilizados três tipos de RBRO, sendo eles: proveniente do processo corte, proveniente do processo corte queimado a 500°C e do processo de polimento em marmoraria. Esses resíduos foram analisados por fluorescência de Raios X (FRX), difração de Raios X (DRX), e espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). Foram confeccionados corpos-de-prova de argamassa com traço de 1:3 (cimento: areia), em massa, e substituição do cimento pelos resíduos em teores de 7,5%, 10% e 20%. Com esse mesmo traço (1:3) foram produzidas argamassas, com substituição de parte da areia, em massa, pelo RBRO proveniente do corte e do corte queimado, em teores de 7,5%, 10%, 20% e 30%. Os corpos de prova de argamassa, com substituição dos resíduos pelo cimento, aos 28 dias de cura, apresentam resultados que variaram entre: 3,6–4,9 MPa na resistência à tração na flexão; 7,8–14,6 MPa na resistência à compressão; 1918–1961 kg/m³ na densidade aparente; 12,5–13,5% na absorção de água; 23,5–25,5% no índice de vazios; 1,84–1,89 g/cm³ na massa específica seca e 2,08–2,13 g/cm³ na massa específica saturada. Os corpos de prova de argamassa, com substituição dos resíduos pelo areia apresentam resultados que variaram entre: 3,5–5,4MPa na resistência à tração na flexão; 10,9–14,1MPa na resistência à compressão; 1948–2032kg/m³ na densidade aparente; 12,5–13,8% na absorção de água; 23,5–25,5% no índice de vazios; 1,80–1,87 g/cm³ na massa específica seca e 2,04–2,13 g/cm³ na massa específica saturada. As análises da substituição dos resíduos dos três resíduos pelo cimento ou pela areia demostraram grandes potencial de uso. Recomendando-se até 10% de substituição do cimento e até 30% de substituição da areia pelos resíduos de beneficiamento de rochas ornamentais. |