Quantificação do circovírus suíno e sua correlação com o ganho de peso de leitões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Cruz, Taís Fukuta [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94672
Resumo: Vários estudos têm demonstrado a associação entre a maior concentração viral do circovírus suíno tipo 2 (PCV2) detectado por PCR quantitativa com o desenvolvimento de lesões microscópicas típicas da Síndrome da circovirose suína (SCS). Clinicamente, a SCS é caracterizada principalmente pelo emagrecimento progressivo, acompanhado de dispnéia, aumento de tamanho dos linfonodos, palidez e/ou icterícia das mucosas. A diminuição na taxa de crescimento dos leitões acometidos com a síndrome provoca grave prejuízo econômico para o produtor, o que torna a SCS uma das doenças mais importantes para a suinocultura. Assim, com o objetivo de comparar a concentração viral relativa do circovírus suíno (PCV) com o ganho de peso de leitões provenientes de uma granja comercial com SCS, amostras de sangue total, soro e swab nasal foram analisadas por PCR em tempo real com SYBR® Green I e PCR para o circovírus suíno tipo 1 (PCV1), sendo posteriormente, comparadas entre si para determinação de qual amostra seria mais apropriada para a utilização na PCR em tempo real com SYBR® Green I. Foram colhidas 128 amostras de sangue total, 128 de soro e 128 de swab nasal, as quais foram obtidas de 32 leitões acompanhados na maternidade, creche, recria e crescimento. Através da comparação das concentrações virais relativas do PCV entre as amostras, o sangue total mostrou-se mais apropriado para a PCR em tempo real, seguido do soro. Os swabs nasais não foram considerados apropriados para detecção do PCV pela técnica aplicada, pois o PCV detectado pode representar o vírus sendo eliminado nas secreções nasais e/ou uma contaminação do ambiente. Todas as amostras (n = 107) positivas para PCV por PCR em tempo real foram testadas para PCV1 e resultaram negativas.