Descrição histopatológica e imunoistoquímica de tecidos de suínos apresentando sindrome do definhamento multissistêmico pós-desmame (PMWS) e tecidos de suínos clinicamente sadios infectados pelo Circovírus suíno 2 (PCV 2)
Ano de defesa: | 2009 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5188 |
Resumo: | Foram coletadas amostras de Iinfonodos mandibulares, mediastínicos, epigástricos, mesentéricos e inguinais superficiais, além de pulmões, rins, fígado. coração e baço de 24 suínos exibindo sinais clínicos da síndrome do definhamento multissistêmico pós-desmame (PMWS) e amostras de Iinfonodos inguinais superficiais de 24 suínos cIinicamente sadios. Uma pane dos tecidos foi encaminhada para a realização de PCR em tempo real para detecção do ácido nucléico do Circovírus suíno 2 (PCV 2). Outra parte das amostras foi incluída em parafina e cortada na espessura de 4 um para avaliação histopatológica. Uma parte dos linfonodos foi submetida ao teste de imunoistoquímica e este resultado foi comparado ao resultado do PCR em tempo real. Depleção Iinfóide e infiltrado macrofágico foram as lesões mais observadas nos linfonodos. Baseado na intensidade destas lesões foram determinados trés estágios da doença. Estágio 1, lesões discretas (39%), estágio 2, lesões moderadas (32,7%) e estágio 3, lesões graves (20%). Nos pulmões, a lesão mais encontrada foi pneumonia intersticial com espessamento dos septos alveolares por infltrado inflamatório mononuclear, principalmente linfócitos e histiócitos. Nos rins, a nefrite intersticial com infiltrado de linfócitos e histiócitos na medula e na córtex renal foi observada em 35 % das amostras e glomerulonefrite com infiltrado de fibrina e neutrófilos nos glomérulos foi observada em 50 % das amostras. No fígado, o achado mais freqüente foi infiltrado inflamatório linfocítico nas regiões periportais. Depleção linfóide foi observada na maioria das amostras de baço. Não foram observadas lesões nas amostras de coração. Apenas 65,3 % dos linfonodos submetidos à imunoistoquímica foram considerados positivos para a presença do PCV 2. Entretanto, 100°/o das amostras foram consideradas positivas para a presença do vírus pelo PCR em tempo real. |