Aspectos Doppler e elastográficos renal e esplênico na Leishmaniose visceral canina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Dadalto, Carmel Rezende [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192706
Resumo: O diagnóstico da Leishmaniose visceral é complexo, devido à infinidade de sinais clínicos inespecíficos e por vezes os cães apresentam-se assintomáticos por longos períodos de incubação, contribuindo para a disseminação da doença. Com a finalidade de auxiliar o diagnóstico, o presente estudo tem por objetivo descrever alterações ultrassonográficas ao modo B, Doppler e elastográficos em rim e baço de cães soropositivos para LV. Foram avaliados ao exame ultrassonográfico rins de 33 animais naturalmente infectados por LV, sendo as alterações mais relevantes observadas: o aumento da ecogenicidade cortical (75,75%) e a perda da definição corticomedular (27,27%). O índice de resistividade apresentou-se elevado 0,70 e 0,71, para o rim esquerdo e direito, respectivamente. A dimetilarginina simétrica se mostrou elevada em apenas 12 animais. O escore elastográfico observado com maior frequência foi o dois, referente a tecidos de elasticidade intermediária, tendendo a macio. Também foram avaliados 36 baços de animais soropositivos, o sinal mais frequente foi a heterogeneidade do parênquima (77,77%) com áreas micronodulares hipoecogênicas (60,7%) e esplenomegalia (55,5%). O escore elastográfico esplênico mais observado foi o três, referente a tecidos de elasticidade intermediária tendendo a rígido. As alterações renais e esplênicas descritas no estudo devem ser inclusas como diagnóstico diferencial em cães provenientes de áreas endêmicas.