O Ateneu de Raul Pompéia: uma claustrotopia - espaço de discursos modeladores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cruz, Ana Carolina de Picoli de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94000
Resumo: Este trabalho analisa o romance O Ateneu de Raul Pompéia sob a perspectiva do estudo do espaço na obra literária. O espaço em O Ateneu revela-se como um lugar de confinamento, de clausura tanto nos aspectos físicos que o constituem quanto nos discursos que veicula. Funda-se, assim, um espaço denominado claustrotopia, o qual representa o diagrama de poder das relações sociais. Nele, há a passagem da “normatização”, fruto do poder disciplinar, para a “regulamentação”, peculiar ao biopoder, cujo objetivo é massificar. O fogo, instaurado no último capítulo do romance apresentando-se como instrumento mais adequado para romper o cárcere, dilacerando e depurando o espaço sufocante do internato e seu universo simbólico