Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Melgarejo, Celsa Raquel Villaverde [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/166396
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Resumo: |
Estima-se que a notificação espontânea de incidentes capture apenas 10% dos eventos ocorridos em instituições hospitalares. Entretanto, a educação em saúde pode contribuir para o estímulo do aumento do índice de notificações assim como para a segurança do paciente. Diante disso, o objetivo do estudo foi avaliar a efetividade de uma Intervenção Educativa (IE) para promoção da notificação de incidentes em saúde para profissionais de um hospital de ensino no interior do estado de São Paulo. O estudo foi do tipo experimental, aberto, não randomizado e houve adaptação da IE através de um pré-treinamento com alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp. Os profissionais incluídos no estudo foram aqueles cuja atuação fosse da área assistencial. Foram excluídos, profissionais afastados por um período maior do que três meses, estagiários e residentes. A participação dos profissionais na IE foi feita através da alocação por conveniência, com formação de três turmas, de acordo com turno de trabalho dos participantes. A IE foi realizada durante três meses, por meio de aulas expositivas, divididas em quatro módulos com duração de 60 minutos cada, realizados em dias alternados por duas semanas, além da aplicação de questionário antes e depois. As variáveis analisadas estavam relacionadas ao conhecimento, habilidade e atitude em notificação. As respostas dos questionários, assim como a quantidade e qualidade dos itens preenchidos na ficha de notificação foram avaliadas por meio de comparação antes e depois da IE, de acordo com resposta padrão estabelecida (OMS, Anvisa), bem como o número absoluto de notificações realizadas pelos profissionais nos dois momentos. Foram atribuídos conceitos e notas de zero a dez pontos a partir dos acertos obtidos nos questionários e o preenchimento dos itens da ficha de notificação. Os testes estatísticos empregados para avaliação de conhecimento em notificação foram o t-student e Wilcoxon para amostras pareadas, e para habilidade e atitude foram aplicados o teste ANOVA para amostras repetidas. Houve baixa adesão dos profissionais na IE (27,8%; 99/356). O estudo foi registrado na plataforma do Ministério da Saúde, REBEC, cujo identificador é RBR-6bxq36. Apesar da efetividade da intervenção para a aquisição de conhecimento (p=0,0001), não houve o mesmo resultado para habilidade e atitude (p>0,05), embora tenha sido observada tendência de melhora no relato de alguns incidentes, assim como tendência de aumento na taxa de incidência de notificação. Nessa perspectiva, a conclusão do estudo permite inferir que a efetividade da IE foi apenas para o conhecimento da notificação de incidentes em saúde. |