Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Dal-Cól, Denise Maria Lopes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97426
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objeto o conceito de angústia na perspectiva aberta pelo fundador da psicanálise - S.Freud. Seu objetivo é o estudo da elaboração desse conceito ao longo da sua obra, desde suas origens - quando se encontra, nos casos clínicos, com o fenômeno de angústia - , sua revisão no meio da obra, entre 1915 e 1917, até sua conceituação final da angústia como sinal de alarme. Visa discutir as conseqüências dessa conceituação para o tratamento psicanalítico e faz algumas considerações sobre a angústia na cultura contemporânea. Realiza-se mediante um método que consiste em fazer um levantamento da origem e das mudanças da teoria, procurando apontar os impasses com os quais Freud se deparou na sua clínica e na elaboração do saber, identificando as conclusões a que chegou. Estabelece três períodos do desenvolvimento da elaboração do conceito de angústia na obra freudiana: as origens (1886-1900); período intermediário (1900-1920); última fase (1920-1933). Apresenta e discute as conseqüências para a clínica psicanalítica (tratamento) das descobertas que Freud fez sobre a angústia ao longo de sua investigação, principalmente do seu conceito final como sinal de alarme do perigo que o desejo inconsciente representa para o ego. Conclui que a angústia é um paradoxo porquanto indica, clinicamente, ao mesmo tempo, uma aproximação ao desejo inconsciente e um alerta do ego para colocar em curso medidas de afastamento. A implicação clínica reside em que o praticante da clínica psicanalítica deve acolher a angústia e levar o paciente a acolhê-la pela verdade inconsciente que ela aponta, a saber, que o sujeito é marcado pela perda, tendo isso implicações na sua vida... |