Avaliação do reparo ósseo em defeitos críticos preenchidos com biocerâmicas sintéticas e uma membrana sintética à base de polidioxanona.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Almeida, Lilian Caldas Quirino de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217648
Resumo: O uso de materiais regenerativos é uma das técnicas indicadas para a reconstrução de defeitos ósseos, com resultados mais eficazes e previsíveis, graças ao desenvolvimento da bioengenharia. O objetivo deste trabalho foi avaliar o processo de reparo ósseo utilizando biocerâmicas sintéticas e membrana absorvível a base de polidioxanona (PDO) em defeitos ósseos críticos, realizados em calvária de ratos. Os resultados foram formatados em 3 artigos científicos. Sendo, que os dois primeiros estão relacionados às biocerâmicas e o terceiro artigo, com a regeneração óssea guiada por meio da membrana de polidioxanona. Em todos os artigos foram realizadas análises de histometria, microtomografia computadorizada, imunoistoquímica e PCR. Neste estudo foram utilizados 185 animais, com a confecção de dois defeitos críticos por animal, divididos em 10 grupos experimentais, preenchidos da seguinte forma: G1: Plenum® Oss HA (PHA), G2: coágulo sanguíneo (CG); G3: Plenum® Oss β-TCP, G4 (PB): Cerasorb® (CS) G5: Plenum® Oss hp (PO), G6: BoneCeramic® (BC), G7: Plenum® Oss hp + Plenum® Guide (PG), G8: Plenum® Guide + coágulo (PC), e G9: Bio-Gide® + Plenum® Oss (BG) hp e G10: Bio-Gide® + coágulo (BC). Os animais foram submetidos a eutanásia após os períodos de 07, 15, 30 e 60 dias. As amostras foram coletadas e preparadas para todas as análises propostas. Na comparação entre os grupos PO e BC, não observamos diferenças estatisticamente significantes entre a formação de tecido conjuntivo, tecido ósseo e os remanescentes do biomaterial entre os grupos. Na comparação entre os grupos PB e CS, dentro dos parâmetros avaliados, não houve diferença estatística entre si, contudo, as condições celulares iniciais foram mais favoráveis para o grupo PB, ao avaliar às análises de biologia molecular. Quando comparados os grupos PG e BG, não observamos diferenças significativas pelas análises de histometria e microtomografia computadorizada, porém, o grupo PG apresentou uma imunomarcação melhor em relação ao grupo BG. Concluímos que os materiais testados pelas análises propostas neste estudo apresentaram resultados satisfatórios e não apresentaram diferenças em comparação aos demais materiais comparadores, sendo, portanto, considerados uma opção viável como substituto ósseo sintético, bem como barreira na regeneração óssea guiada.