Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Karine Zendonadi de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191480
|
Resumo: |
A Infecção relacionada à assistência à saúde (IRA) é um problema cada vez mais comum nos hospitais. A presença de bactérias multidroga resistentes aos antibióticos (MDR) agrava ainda mais o impacto clínico e econômico. Foi realizado um estudo transversal e descritivo de quatro anos, com objetivo de determinar o perfil epidemiológico das infecções hospitalares ocasionadas por bactérias MDRs em um hospital de médio porte do Vale do Paraíba. Foram analisadas as fichas de notificação obtidas no Serviço de Controle de Infecções relacionadas à Saúde (SCIRAS) do hospital proposto, referentes ao período de Julho de 2015 a Junho de 2019. Foram incluídos no estudo 70 episódios de Infecções relacionadas à Saúde (IRAS) por bactérias MDRs, totalizando 65 pacientes. Dos pacientes, 38 eram homens (58,46%) e 27 mulheres (41,54%). A infecção de corrente sanguínea foi a mais notificada, com 35 casos (50%), seguida da infecção urinária relacionada a cateter, com 17 casos (24,3%), seguida da infecção de sítio cirúrgico com 11 casos (15,7%) e da pneumonia relacionada à ventilação mecânica, com 7 casos (10%). Os microrganismos mais comumente encontrados foram: Klebsiella pneumoniae (41,4%), Staphylococcus aureus (14,2%), Staphylococcus haemolyticus (11,4%), Pseudomonas aeruginosa (10%), Acinetobacter baumannii (4,2%), Escherichia coli (8,4%), Enterobacter aerogenes e Staphylococcus epidermidis e Klebsiella oxytoca (todos com 2,8%) e Moroxela spp (1,4%). A prevenção da disseminação das bactérias MDRs se justifica pelas reduzidas alternativas de tratamento, prolongando o período de internação e impactando no aumento de custos e mortalidade. São necessárias ações multidisciplinares e moltimoldais, como vigilância do uso de antimicrobianos, identificação precoce do paciente colonizado ou com infecção, identificação do isolamento por meio de placa ilustrativa e disseminação da informação, higienização das mãos, limpeza do ambiente, desinfecção correta dos materiais, respeito às medidas de isolamento de contato preconizadas pelo SCIRAS, dentre outras medidas como os bundles para prevenção e controle das IRAS. |