Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Fabricia Jeanini Cirino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202726
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Resumo: |
Ana Maria Machado, ganhadora do Prêmio Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura infantil, nas categorias de autor e ilustrador, é certamente uma das maiores escritoras brasileiras. Herdeira de Lobato, a escritora é responsável por promover uma grande transformação na literatura infantil, pois sua produção apresenta a consideração pelo seu público receptor, visto como inteligente e capaz de refletir sobre as histórias que lê e/ou ouve. A escritora introduz um dos aspectos mais significativos da tônica de sua poética: um espírito questionador acerca dos padrões rígidos de comportamento, instituídos socialmente, de forma a instigar seu público a refletir de forma crítica sobre seu entorno social, histórico e político. Nesta dissertação, acredita-se que é imprescindível que sejam construídas oportunidades de práticas leitoras ao longo da vida, sendo estas iniciadas desde cedo, ainda na educação infantil. Izabel Solé (1998, p.70) esclarece que, cabe ao professor “[...] construir estratégias de leituras que permitam ao leitor controlar seu próprio processo de compreensão”. Neste viés, este trabalho, a partir dos pressupostos da Estética da Recepção e do Efeito (JAUSS, 1994; ISER, 1996 e 1999), analisa as obras de Ana Maria Machado, que compõem a coleção “Gato escondido”, Cadê meu travesseiro? (2004(1)), Que lambança! (2004(2)), Delícias e gostosuras (2005(1)) e Vamos brincar de escola? (2005(2)). Após essas análises, apresenta uma proposta de recepção, pautada pelo Método Criativo, de Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar (1993), da obra Que lambança (MACHADO, 2004(2)). Constrói-se a hipótese de que é importante inserir a literatura dotada de valor estético em sala de aula, desde o início da escolarização, pois esta assegura um trabalho interdisciplinar que favorece na formação do leitor crítico desde a mais tenra idade. |