Desenvolvimento de procedimentos para o reparo por solda do aço AISI P 20 utilizado em matrizes de injeção termoplástica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferraz, Nilson Aneas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
TIG
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181842
Resumo: Matrizes de injeção de termoplásticos são de elevado custo, o que requer atenção em sua fabricação e utilização. Durante a fabricação de uma matriz e ao longo de sua vida útil, erros processuais, tais como usinagem em lugar não exigido pelo projeto ou quebras de fechamentos das matrizes, podem inutilizá-la. Para o reparo dos moldes, geralmente é utilizado o processo de soldagem TIG (Tungsten Inert Gas). Contudo, processos de soldagem em geral deixam marcas e ondulações no aço reparado que refletem na qualidade da resina termoplástica a ser injetada. Visando recuperar moldes de aço inutilizados, buscou-se realizar reparos de solda em que tais descontinuidades não apareçam. Este trabalho tem como objetivos apresentar as análises das alterações macro e microestruturais provenientes de reparos de solda aplicados no aço AISI P20 utilizado na fabricação de moldes. Para tanto, foram aplicadas duas condições de reparos: 1°) sendo as amostras “a”, “b” e “c”, soldagem com metal de adição dissimilar (AWS A5.18 ER 80s-b2) com e sem as aplicações de tratamentos térmicos pós-solda de recozimento, têmpera e revenimento, respectivamente, e 2°) sendo as amostras “d” e “e”, soldagem com metal de adição da mesma composição química (AISI P20) com tratamentos térmicos pós-solda de recozimento, têmpera e revenimento, respectivamente. Após, com os melhores resultados dos itens apontados anteriormente, foi feito em uma amostra de maior dimensão um reparo de solda seguido dos tratamentos térmicos e texturização fotoquímica, a fim se saber se haveria a possibilidade da presença de marcas de solda. Os resultados indicaram que a utilização dos tratamentos térmicos de recozimento, têmpera e revenimento alteraram a microestrutura das regiões soldadas, porém não deixaram marcas ou ondulações do metal de solda e da zona afetada pelo calor, aproximando a dureza dessas regiões à do metal-base. Com isso, pode-se concluir que os objetivos foram alcançados, pois achou-se entre as quatro condições mencionadas uma que apresentou uma solda onde não foi possível encontrar vestígios da mesma, mesmo com o ataque fotoquímico.