Estratégias de manejo químico para controle de Mucuna aterrima, Ricinus communis, Merremia aegyptia, Ipomoea hederifolia e Ipomoea quamoclit e sua seletividade no plantio da cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bidóia, Vitor Simionato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183437
Resumo: As espécies de Mucuna aterrima, Ricinus communis, Merremia aegyptia, Ipomoea hederifolia e Ipomoea quamoclit comumente infestam os canaviais brasileiros e seu manejo depende da integração de métodos e modalidades de aplicação de herbicidas. O objetivo da pesquisa foi de avaliar a seletividade e eficácia de herbicidas em programas de manejo com aplicações antes e após o plantio da cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido no Brasil, município Ribeirão Preto, SP, em canavial cultivado em Latossolo Vermelho de textura argilosa, localizado sob clima Cwa de Koppen, entre janeiro/2018 a março/2019. O delineamento experimental foi em blocos casualisados com dez tratamentos em quatro repetições. As parcelas foram constituídas por cinco linhas de cana-de-açúcar com 5 m de comprimento e espaçadas de 1,5 m. As parcelas foram semeadas com as espécies de M. aterrima, R. communis, M. aegyptia, I. hederifolia e I. quamoclit, sempre antes da primeira aplicação de herbicida. Os tratamentos foram constituídos pela testemunha capinada (Tcapinada) e sem capina (Tpds), além de oito programas de manejo químico (P) constituídos por aplicações em plantio pré-incorporado (PPI), pré-emergência (PRE) e pós-emergência tardia das plantas daninhas e cultura após plantio (POS-t), conforme: P1- PRE (diuron + sulfentrazone); P2 -PPI (imazapyr) + PRE (diuron + sulfentrazone); P3 - PPI (amicarbazone) + PRE (diuron + sulfentrazone); P4 - PPI (sulfentrazone) + PRE (diuron + sulfentrazone); P5 - PRE (indaziflam); P6 - PPI (imazapyr) + PRE (indaziflam); P7 - PPI (amicarbazone) + PRE (indaziflam); P8 - PPI (sulfentrazone) + PRE (indaziflam). Todos os programas foram complementados em POS-t com amicarbazone + tebuthiuron + 2,4-D. As aplicações em PPI foram realizadas aos 60 dias antes do plantio para imazapyr e aos 20 dias para amicarbazone e sulfentrazone, em PRE a aplicação foi logo após o plantio em POS-t pouco antes do fechamento das entrelinhas de cultivo pelo dossel da cana-de-açúcar. Os programas de manejo proporcionaram aos 360 dias após o plantio da cv. IAC95-5000 controle excelentes para M. aterrima (81,94 a 99,86%), R. communis (99,5 a 100%), M. aegyptia (96,67 a 100%), I. hederifolia (100%) e I. quamoclit (99,17 a 100%), exceto no P1 e P5 que foram ineficientes para M. aterrima (0%). A infestação de M. aterrima nos P1 e P5 proporcionaram respectivamente, redução da altura (24,05 e 28,50%), estande (44,44 e 53,70%) e da produtividade da cultura (62,03 e 71,69%), além de estresse oxidativo mensurado pela α-esterase. Os demais programas apresentaram ausência de plantas daninhas, mas P2 reduziu o estande (16,52%) e a produtividade (16,52%) e P3 apenas a produtividade (16,79%).