Interferência de mucuna-preta no crescimento inicial da cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Jayme Neto, Nelson [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143958
Resumo: Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos da interferência da mucuna-preta no crescimento inicial de plantas de cana-de-açúcar, cultivar RB966928. O experimento foi conduzido em caixa de cimento com capacidade de 125L, preenchidas com substrato de um solo coletado da camada arável de um Latossolo Vermelho Escuro, e foi constituído por cinco tratamentos: (i) monocultivo da cana-de-açúcar, (ii) monocultivo da mucuna-preta, (iii) cultivo da cana-de-açúcar em convivência com a mucuna-preta em caixas separadas e agrupadas, (iv) cultivo da cana-de-açúcar em convivência com a mucuna-preta em caixas se comunicando e (v) cultivo da cana-de-açúcar em convivência com a mucuna-preta em caixas se comunicando, sem que a mucuna-preta entre em contato com a cana. Para o plantio da cana utilizou-se um fragmento do colmo (tolete) com três gemas aparentemente sadias e para a mucuna-preta foram utilizadas quatro plântulas por caixa, equivalente a 16 plantas m-2. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com cinco tratamentos e sete repetições. As plantas de cana-de-açúcar foram avaliadas quanto à altura e o diâmetro do colmo principal. aos 30, 60 e 90 dias após o transplante (DAT) da mucuna-preta para as caixas. A avaliação final foi estabelecida aos 120 dias após o plantio da cana-de-açúcar, correspondendo a 90 DAT da mucuna-preta quando se avaliou a massa seca das folhas, dos colmos, área foliar e numero de perfilhos da cana-de-açúcar e a massa seca da parte aérea e a área foliar da mucuna-preta. Todos os dados foram submetidos á analise de variância pelo teste F, sendo as médias comparadas pelo texto de Tukey a 5% de probabilidade. A altura e o diâmetro do colmo principal da cana-de-açúcar não foram afetados pelas situações de convivência com a mucuna-preta até os 90 DAT. O acúmulo da massa seca da parte aérea da mucuna-preta foi maior no tratamento sem a presença da cana de açúcar, o mesmo foi observado na análise de área foliar. Para a cana-de-açúcar, em todos os tratamentos, tanto com a presença quanto com a ausência da mucuna-preta em caixas se comunicando ou isoladas não houve interferência da mucuna-preta nas características de área foliar, no acúmulo de massa seca das folhas na dos colmos e no número de perfilhos.