Farinha de algas marinhas (schizochytrium sp.) e vitamina E na alimentação de cordeiros confinados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Leonardo Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153725
Resumo: O trabalho foi dividido em dois estudos. No estudo 1, objetivou-se avaliar o efeito da inclusão de farinha de algas marinhas Schizochytrium sp. associada ou não a vitamina E, na dieta de cordeiros Ile de France, sobre o consumo, digestibilidade, desempenho, balanço de nitrogênio, comportamento ingestivo e características quantitativas de carcaça, realizados no Laboratório de Produção Ovina pertencente ao Departamento de Zootecnia da FCAV, Unesp, Campus Jaboticabal, SP. Foram utilizados 32 cordeiros Ile de France, machos não castrados, com peso inicial de 20,0 ± 0,2 kg recebendo as dietas: CO = silagem de milho + concentrado; FA = silagem de milho + concentrado com 4% de farinha de algas marinhas; VE = silagem de milho + concentrado contendo 1000 mg de vitamina E e FAVE = silagem de milho + concentrado contendo 4% de farinha de algas marinhas e 1000 mg de vitamina E, com base na matéria seca (MS), e relação volumoso:concentrado 40:60, fornecidos às 7 e 17 h, até atingirem o peso de abate de 35,0 ± 0,2 kg. As avaliações de digestibilidade e balanço de nitrogênio foram realizadas em gaiolas de metabolismo quando os animais atingiram 27 kg de peso corporal, representando a média de peso de entrada e saída no confinamento. Os parâmetros quantitativos da carcaça foram obtidos após abate humanitário dos animais. No estudo 2, foram avaliados parâmetros ruminais in vitro, tendo como variáveis pH, nitrogênio amoniacal (N-NH3) e ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), realizados na Unidade Animal de Estudos Digestivos e Metabólicos da mesma unidade universitária. Foram usados oito ovinos canulados adultos da raça Santa Inês, castrados, com peso corporal médio de 50,0 kg, como doadores do líquido ruminal, sendo dois animais por dieta. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e oito repetições para o estudo um e quatro tratamentos e seis repetições para o estudo dois, com auxílio do programa estatístico SAS versão 9.2, e comparações das médias pelo teste Tukey a 5% de significância. O consumo de nutrientes, desempenho, balanço aparente de nitrogênio, parâmetros quantitativos de carcaça, medidas no músculo Longissimus e tamanho de cortes não diferiram (P>0,05) entre as dietas. A inclusão de farinha de algas marinhas e vitamina E resultaram em maior (P<0,05) digestibilidade aparente do extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA). O comportamento ingestivo diferiu para as variáveis ócio, número de bolos ruminados (NBR), número de mastigação (NM), tempo de mastigação (TM) e número de mastigação diária (NMD). Os parâmetros ruminais in vitro, pH, N-NH3 e AGCC variaram (P<0,05) segundo os tratamentos, com pH superior (<0,05) para o tratamento com inclusão de vitamina E (VE). O N-NH3, foi superior (<0,05) para o tratamento com inclusão de farinha de algas (FA). Quando avaliado o AGCC, o ácido acético foi superior (<0,05) no tratamento sem inclusão de farinha de algas ou vitamina E (CO), e o ácido propiônico superior (<0,05) no tratamento apenas com inclusão de farinha de algas (FA). A inclusão de farinha de algas marinhas associadas ou não a vitamina E, se mostrou alternativa para nutrição de cordeiros confinados, melhorando a digestibilidade aparente do EE, FDN e FDA, comportamento ingestivo e parâmetros ruminais in vitro.