Estresse oxidativo e sinalização pelas vias MAPK e NF-кB no músculo sóleo de ratos com insuficiência cardíaca crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Martinez, Paula Felippe [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100941
Resumo: A insuficiência cardíaca caracteriza-se por intolerância aos exercícios físicos com o aparecimento precoce de fadiga e dispneia. Anormalidades intrínsecas da musculatura têm sido frequentemente descritas em músculos esqueléticos durante a insuficiência cardíaca e implicadas na fisiopatogenia dos sintomas. Os fatores responsáveis pelas alterações da musculatura esquelética na insuficiência cardíaca ainda não estão completamente definidos. Há substancial evidência que o estresse oxidativo está aumentado na insuficiência cardíaca e que possa estar envolvido nas alterações musculares. Entretanto, as fontes de geração de espécies reativas de oxigênio (EROs) na musculatura esquelética e suas vias de sinalização intracelular durante a insuficiência cardíaca ainda não estão completamente esclarecidas. Há poucos trabalhos sobre o complexo NADPH oxidase, importante fonte geradora de EROs, na insuficiência cardíaca. Estudos realizados em diversos modelos experimentais sugerem que as vias das proteínas quinases ativadas por mitógeno (MAPKs) e do fator nuclear-κB (NF-κB) possam estar envolvidas nos mecanismos de resposta ao estresse oxidativo. O objetivo deste estudo foi verificar a participação das vias das MAPK e do NF-κB na resposta muscular ao estresse oxidativo em ratos com insuficiência cardíaca crônica induzida por infarto do miocárdio (IM). IM foi induzido por oclusão da artéria coronária esquerda. Quatro meses após a cirurgia, foram constituídos três grupos de animais: sham (n=24), IM-C (sem tratamento, n=24) e IM-NAC (IM tratado com o antioxidante N-acetilcisteína, 120 mg/kg/dia, n=24). Seis meses após a cirurgia, os animais foram submetidos a avaliação ecocardiográfica e, posteriormente, eutanasiados. O tamanho do IM foi avaliado por análise histológica; animais...