Mapeamento da demanda de saúde mental infantil em um município de pequeno porte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sinibaldi, Barbara [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97525
Resumo: Atualmente podemos observar a ampliação da rede de atenção de saúde mental com a criação de serviços abertos e ações territoriais, diminuição de leitos psiquiátricos; enfim, uma tentativa de romper com a cultura manicomial. No entanto, para alcançar tal finalidade, é necessário que ocorram mudanças na concepção saúde-doença-cura presente na sociedade, de modo a aumentar as metas de desinstitucionalização e de desmedicalização historicamente também dispensadas nos cuidados com a infância no Brasil. O objetivo do presente estudo é analisar a demanda de Saúde Mental infantil nos serviços públicos de saúde de um município de pequeno porte do interior do estado de São Paulo. Para Baremblitt (1998), a criação da demanda está diretamente relacionada com a oferta, ou seja, é a oferta que vai produzir a demanda. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, realizada em duas etapas. Na primeira, foi feito o exame de prontuários e observação institucional nas unidades das Estratégias de Saúde da Família do município. Na segunda etapa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com profissionais dos ESF, psicóloga do Ambulatório de Saúde Mental e coordenadores pedagógicos das escolas do território estudado, cujas analises foram inspiradas na metodologia hermenêutico-dialética. Os resultados apontaram que as questões referentes à Saúde Mental das crianças não são encontradas em seus prontuários das ESF. Tal fato pode indicar que a Saúde Mental muitas vezes não é considerada pela equipe como parte do trabalho da Atenção Primária. Nesses serviços e na análise das entrevistas constatamos que os problemas mais comuns são: distúrbios de comportamento, TDAH e violência doméstica e sexual. Os encaminhamentos são realizados geralmente pelas escolas, por um projeto da cidade (Girassol) e pelo Conselho Tutelar. Buscou-se com essa pesquisa, apoiar a...