Acurácia da radiografia de tórax associada ao eletrocardiograma no diagnóstico de hipertrofia ventricular esquerda em hipertensos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ribeiro, Sergio Marrone [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100785
Resumo: A morbimortalidade por complicações cardiovasculares em hipertensos é maior para aqueles com hipertrofia ventricular esquerda (HVE). A Radiografia de Tórax (RXT) e o Eletrocardiograma (ECG) têm sido criticados devido à sua baixa sensibilidade para o diagnóstico de HVE relativamente ao Eco, entretanto estes estudos têm utilizado o RXT em uma única incidência para avaliar o Índice Cardiotorácico (ICT). Objetivo: Avaliar se a associação RXT mais ECG tem acurácia que justifique seu uso na detecção da HVE em pacientes hipertensos. Avaliar a utilidade do Índice Cardiotorácico (ICT), assim como das incidências oblíquas em relação às incidências póstero-anterior (PA) e perfil (P), na avaliação do aumento das dimensões das câmaras cardíacas esquerdas. Casuística e Método: Foram estudados 177 pacientes hipertensos por meio da RXT, ECG e Ecocardiografia (Eco), este último utilizado como padrão-ouro. Foram calculados a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, negativo e acurácia para os testes diagnósticos, separadamente e em conjunto. Para a análise das diferenças observadas foi utilizado o teste qui-quadrado e foi construída a curva ROC (receiver-operator curve) para determinar a partir de qual valor do Índice de Massa ventricular esquerda a associação RXT mais ECG apresentaria melhor acurácia para o diagnóstico de HVE. Resultados: O ICT mostrou-se um marcador pouco sensível (17%) para a detecção de HVE. Já a utilização das incidências póstero-anterior (PA) e perfil (P) mostraram sensibilidade de 35%, que subiu para 39,2% quando o RXT se associou ao ECG no diagnóstico de HVE, com especificidades elevadas. As incidências oblíquas não melhoraram a acurácia do RXT de maneira significativa para avaliação das câmaras viii esquerdas, e o RXT foi muito pouco sensível na detecção do aumento...