Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Tamiris Destro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152511
|
Resumo: |
No contexto de ensino e aprendizagem de língua inglesa para aprendizes brasileiros, nota-se que o foco de ensino ainda é centrado em questões gramaticais e lexicais, sendo o aspecto fônico, fundamental para uma produção de fala fluida e sem ruídos, muitas vezes facultado ou abordado de forma inadequada em sala de aula. Isto ocorre, por conta, principalmente, da falta de formação e de conhecimentos específicos dos professores em relação aos aspectos articulatórios e acústicos da língua materna (doravante LM) do estudante e da língua estrangeira (doravante LE). Considerando as várias diferenças nos níveis segmental e prosódico e os âmbitos acústico e articulatório entre ambas as línguas, o presente trabalho aborda uma intervenção didática para aprimorar a pronúncia em língua inglesa de estudantes de graduação em Letras de uma universidade pública do interior do Estado de São Paulo e investigar a produção dos sons vocálicos da língua inglesa /i:/ e /ɪ/ desses estudantes pré e pós essa intervenção por meio de um experimento de natureza fonético-acústica. A inexistência da distinção entre /i:/ e /ɪ/ na língua portuguesa pode resultar em dificuldades na percepção desses sons vocálicos em língua inglesa e, consequentemente, na sua produção, trazendo possíveis problemas de inteligibilidade e, em alguns casos, de fossilização para os aprendizes. Portanto, seu tratamento em sala de aula é fundamental. Para a realização de uma análise mais específica da aquisição e aprendizagem de sons da LE, baseamo-nos nos conceitos de “Surdez Fonológica” de Polivanov (1931) e de “Crivo Fonológico” de Trubetzkoy (1939), além de considerarmos o “Modelo de Aprendizagem da Fala” de Flege (1981, 1991, 1995). Ademais, fez-se o uso da plataforma PRAAT como auxílio na gravação e análise da produção de nossos aprendizes. Por meio deste estudo, esperamos proporcionar os saberes necessários para que os envolvidos e demais interessados no tema possam perceber as diferenças nos níveis segmentais e suprassegmentais entre a LE e a LM, com o intuito de refletirem de maneira mais aprofundada acerca de sua percepção e produção do aspecto fônico na língua alvo. |