Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Moura, Felipe Bernardo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242793
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar, ex vivo, pelo teste de compressão e ciclagem, a resistência a fratura de dentes que tiveram suas raízes fragilizadas em laboratório que receberam reforço intrarradicular com um modelo de pino de fibra de vidro Splendor-SAP em comparação ao pino de fibra de vidro Exacto. Além disso, foi realizada análise por elementos finitos para identificar os pontos de maior estresse estrutural. Foram utilizadas 60 raízes de dentes bovinos, os espécimes foram seccionados e padronizados com 16 mm de comprimento. Os canais foram instrumentados em toda a sua extensão utilizando limas endodônticas manuais. As amostras foram aleatoriamente distribuídas em seis grupos acordo com a espessura do remanescente radicular medidos a partir do terço cervical (2 mm e 3 mm) e o reforço radicular a ser utilizado (n=10): G1 - Controle 1, com remanescente radicular de 2 mm e sem reforço intrarradicular; G2 - Controle 2, com remanescente radicular de 3 mm e sem reforço intrarradicular; G3 - Com remanescente de 2 mm e reforço intrarradicular utilizando pino Exacto; G4 - Com remanescente radicular de 3 mm e reforço intrarradicular utilizando Exacto; G5 - Com remanescente radicular de 2 mm e reforço intrarradicular utilizando Splendor-SAP; G6 - Com remanescente radicular de 3 mm e reforço intrarradicular utilizando Splendor-SAP. Para a fragilização simulada, o desgaste radicular foi de 12 mm no interior do canal. Em seguida, os canais foram obturados e o material obturador removido dos terços cervical e médio, restando apenas 4 mm de material no terço apical. A cimentação dos pinos foi realizada seguindo o protocolo do fabricante. O teste de fadiga foi realizado por ciclagem mecânica dos espécimes para o envelhecimento das mesmas (1200000 ciclos; 3.8 Hz; carga = 88 N). Foi realizado o teste de compressão pela máquina de Ensaios Universais, com célula de carga de 100 Kg à velocidade de 1 mm/min com incidência a 45°. Os valores médios de resistência à fratura encontrados para os grupos, em ordem crescente, foram: G1 - 9,045 kgf, G2 - 9,753 kgf, G3 - 68,411 kgf, G4 - 80,167 kgf, G5 - 70,551 e G6 - 80,027. Os espécimes foram analisados em estereomicroscópio para classificação do modo de falha. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística (ANOVA e Tukey) que demonstrou diferença estatisticamente significativa (p<0,05). |