Poéticas e marginalidade: experiência no Projeto Cidadãos Cantantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Juliana Araújo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97576
Resumo: Construir uma narrativa a partir de uma experiência intensa e coletiva e produzir uma cartografia dessa experiência foi o desafio da pesquisa intitulada Poéticas e marginalidade: experiências no Projeto Cidadãos Cantantes. Este Projeto nasceu em 1992 na interface entre os campos da arte e da saúde e consiste em duas oficinas: Oficina de Coral Cênico e Oficina de Dança e Expressão Corporal. Ao mapear os problemas que emergiram no encontro com essa experiência foram construídos blocos de discussão que organizam-se em torno a eles: a relação entre experiência e conhecimento e a produção de uma escrita que opere o pensamento; a construção de poéticas pelas oficinas no contexto da expropriação das linguagens pelo capitalismo; as relações do projeto com as instituições de cultura e com a cidade; a possibilidade que ali é experimentada de formar comunidade de seres quaisquer a partir da distância e da delicadeza; e, por fim, uma exploração de operações de esvaziamento de excessos vivido pelo corpo contemporâneo e da construção de conexões com os afetos e com planos coletivos de forma intensiva. A pesquisa permitiu perceber como, ao existir neste entre campos, em uma região de fronteira que aqui chamamos de marginalidade, o Projeto potencializa-se em suas experimentações, agregando elementos da arte, da saúde e de outros campos. Marginalidade que maquina uma força política na aliança entre corpos e poéticas menores, produzindo forças resistentes à cooptação da vida, na busca da potência de ser tal como se é