Busca de antígenos para diagnóstico da leishmaniose visceral canina: potencial uso e aplicação da proteína rLc36

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nogueira, Camila Tita [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115744
Resumo: A leishmaniose visceral, forma clínica mais severa das leishmanioses, pode ser fatal se não tratada. Cães infectados são reservatórios potenciais da doença, sendo um diagnóstico específico e cuidadoso requerido para a identificação dos animais infectados, com o objetivo de promover um melhor controle epidemiológico e, consequentemente, controlar a transmissão da doença para o homem. Diversos trabalhos na literatura descrevem vários testes utilizados atualmente para diagnóstico da leishmaniose visceral canina (LVC), porém, apresentam variada especificidade e sensibilidade. Dessa forma, o desenvolvimento de um teste diagnóstico com maior sensibilidade e especificidade se torna importante para correta identificação de cães infectados. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a proteína rLc36, codificada por um gene exclusivo de Leishmania infantum, quanto ao potencial antigênico para desenvolvimento de um teste diagnóstico mais sensível e específico para LVC baseado no ensaio ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay). Diferentes concentrações desta proteína foram testadas por ELISA usando soros de cães infectados com LV e soros de cães não infectados. A concentração de 1,0?g/mL de rLc36 foi capaz de diferenciar os soros positivos dos soros negativos e apresentou sensibilidade de 85% e especificidade de 71%, em um teste com 95% de confiança, mostrando que a proteína rLc36 é antigênica e apresenta potencial para ser aplicada no desenvolvimento de um kit diagnóstico. A proteína rLc36 foi testada em associação com a proteína A2, o qual já foi previamente avaliado como antígeno no diagnóstico sorológico da leishmaniose, e foi possível observar aumento na sensibilidade do teste (77%), mas não na especificidade (79%). Soros de outras parasitoses foram testados frente à proteína rLc36. Foi possível observar reatividade com os soros positivos para babesiose...