Avaliação do comportamento antimicrobiano de um glaze e reembasador modificados por nanopartículas de sílica com prata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rossi, Natália Rivoli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214355
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar a ação antimicrobiana de um glaze e um reembasador macio com nanopartículas de sílica revestidas por prata. Para isso, foi realizada a síntese e caracterização de nanopartículas de sílica recobertas por prata, que foram avaliadas através do teste de concentração inibitória mínima (CIM) para C. albicans. Após isso, foram confeccionadas amostras e divididas em 6 grupos (n=12): CG: glaze e reembasador macio; CR: reembasador macio; G1: glaze com nanopartículas a 1% e reembasador macio; G2: glaze com nanopartículas a 2,5% e reembasador macio; R1: reembasador macio com nanopartículas a 1%; R2: reembasador macio com nanopartículas a 2,5%. Foram realizados testes de ângulo de contato e efeito anti-biofilme nas amostras. De acordo com o resultado da CIM, houve redução das contagens de fungos após adição de ambas as nanopartículas, não funcionalizada (a 1000 μg/mL) e funcionalizada (a 2000 μg/mL). Para o ângulo de contato, houve uma redução significativa da molhabilidade nos grupos G2 (p=0,001) e R2 (p=0,000). Para o ensaio de biofilme, houve uma redução de 64% na contagem de UFC/espécime para o grupo G1, porém, esta diferença não foi estatisticamente significante (p=0,244). Já para o reembasador, houve um aumento não significativo (p=0,264) de UFC/espécime com a agregação das nanopartículas. Pode-se concluir que houve redução do crescimento fúngico para o teste de CIM nos poços que receberam as nanopartículas. Houve alteração significativa da energia de superfície e molhabilidade nos grupos G2 e R2. Houve uma redução de 64% de UFC/espécime para o grupo G1 quando comparada ao CG, não sendo estatisticamente significativa. Assim, o desenvolvimento de um glaze, nas condições observadas, pode ter potencial antifúngico promissor.