Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Santos, Karina Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/295573
|
Resumo: |
Celulose bacteriana (CB) tem sido usada para várias aplicações. Estudos que investigam características imuno-histoquímicas do componente inflamatório e cicatricial em CB implantada no peritônio in vivo ainda não foram totalmente descritos. Este estudo avaliou a segurança sistêmica e orgânica da CB através de estresse oxidativo, marcadores bioquímicos sanguíneos e séricos, bem como a resposta inflamatória tardia em ratos, usando histopatologia e imuno-histoquímica. 43 ratos (26 machos; 17 fêmeas) receberam CB no peritônio (grupo implantado - GI), enquanto vinte e sete ratos (12 machos; 15 fêmeas) serviram como controle (grupo sham - GS). 60 dias após a cirurgia, estresse oxidativo nos tecidos, marcadores bioquímicos sanguíneos e análises histopatológicas e imunohistoquímicas para linfócitos, macrófagos, colágeno e resposta vascular ao redor da CB foram avaliados. Apenas um marcador de estresse oxidativo, a glutationa peroxidase, foi elevada no fígado de ratos do GI. Os níveis de creatina quinase MB e lactato desidrogenase foram significativamente menores em animais do GI. A histopatologia mostrou inflamação granulomatosa em 93% dos ratos do GI, com 74% de intensidade leve. A imuno-histoquímica revelou presença significativa de macrófagos (F4/80), com marcadores CD3, CD20 e F4/80 indicando diferenças favorecendo os macrófagos. Em conclusão, a implantação de CB no peritônio induz uma resposta granulomatosa do tipo corpo estranho com predomínio de macrófagos (F4/80). Colágenos tipo I e III foram observados ao redor da membrana, e a vascularização foi intensa 60 dias após a implantação. De uma perspectiva bioquímica e de estresse oxidativo, a CB parece ser um material seguro para o uso peritoneal. |