Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bizarria Júnior, Rodolfo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181584
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Resumo: |
Uma das associações simbióticas fascinantes na natureza é o mutualismo entre as formigas da tribo Attini (atíneas) e fungos que cultivam como alimento. Fungos do gênero Escovopsis são considerados parasitas dos fungos cultivados por esses insetos. Tais parasitas são especializados a determinados fungos das formigas, embora eventuais trocas de hospedeiros ocorreram durante a evolução. Recentemente, nosso grupo de pesquisa descreveu o fungo Escovopsis trichodermoides em colônias de atíneas basais. Entretanto, a especificidade e infectividade frente aos fungos cultivados por esses insetos ainda não foram abordados. Evidências provenientes de ensaios in vitro e em colônias sugerem um padrão generalista de infecção de E. trichodermoides, com ausência de fidelidade frente a diferentes fungos mutualistas. A produção de metabólitos inibitórios está envolvida no antagonismo de E. trichodermoides, caracterizando a competição por interferência como mecanismo frente aos diferentes hospedeiros. Além disso, foi observada baixa suscetibilidade de colônias de Mycocepurus goeldii (uma atínea basal) à infecção de E. trichodermoides, com alta porcentagem de sobrevivência. No geral, os resultados confirmam o antagonismo de E. trichodermoides, entretanto, com baixa virulência e ausência de fidelidade frente a diferentes cultivares, padrão ainda não observado na fungicultura das formigas atíneas. |