Identificação e caracterização molecular das lacases de eucalipto (Eucalyptus grandis)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Arcuri, Mariana de Lara Campos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151197
Resumo: As lacases, p-diphenol-O2-oxidoredutases, são enzimas que desempenham papel fundamental na oxidação de monolignóis durante a biossíntese de lignina, estando, portanto, associadas a processos de crescimento e tolerância a alguns tipos de estresses abióticos. As lacases podem ser encontradas em bactérias, fungos, plantas e insetos. Estudos apontam que as lacases vegetais apresentam comportamento similar às de origem fúngica, atuando de formar complementar à rota de lignificação, em resposta ao estresse oxidativo, promovendo a detoxificação celular. As lacases são geralmente codificadas por famílias multigênicas. Através de análises in silico no genoma de eucalipto, o presente estudo identificou 54 genes codificadores de lacases (denominados EgLAC) que, filogeneticamente, se distribuem em seis diferentes subgrupos. Com base em dados de RNA-Seq, padrões distintos de expressão das lacases identificadas foram observados, sendo algumas enriquecidas em um dado órgão/tecido e outras com expressão não detectável pelo método. Análises de RT–qPCR de alguns genes selecionados com base em um banco de sequências expressas confirmaram, por exemplo, a expressão raiz-específica do gene EgLAC52 bem como as expressões preferenciais em raiz e folha dos genes EgLAC4 e EgLAC32, respetivamente. Em paralelo, a expressão de alguns destes genes em reposta a estresses foi investigado, e alterações na expressão relativa em resposta aos estresses oxidativo e osmótico foram constatadas, sugerindo a participação destas lacases em respostas a estresses abióticos.