Influência de scaffolds à base de cimento de aluminato de cálcio incorporados com células mesenquimais na regeneração óssea: estudo in vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bronze, Carla da Silveira e Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204466
Resumo: O cimento de aluminato de cálcio (CAC) tem se tornado um biomaterial de destaque para a neoformação óssea devido às suas propriedades físicas, mecânicas e biocompatibilidade, além de possuir coeficiente de expansão térmica similar ao osso humano. O objetivo neste trabalho foi avaliar o potencial de regeneração óssea de scaffolds à base de CAC, incorporados ou não com células mesenquimais (MSC) em defeitos ósseos realizados em fêmures de ratos. Foram produzidos 48 scaffolds de CAC e suas blendas fosfato tricálcico (FOSF), óxido de zinco (ZNO) e zircônia (ZIRC), sendo que metade destes foram incorporados com MSC. Vinte e três ratos Wistar foram utilizados, sendo 03 para isolamento das MSC e 20 para confecção de defeitos ósseos em ambos os fêmures. Estes, receberam scaffolds do mesmo material incorporados com MSC do lado esquerdo e não incorporados do lado direito (n=5); e foram eutanasiados 21 dias após o procedimento cirúrgico.Na análise dos scaffolds por microscopia eletrônica de varredura foram verificadas estruturas com poros abertos e interconectados, além de adesão celular em todos os grupos.Na análise histológica, foi observado que todos os grupos apresentaram trabéculas ósseas neoformadas, entremeadas por células da medula óssea e tecido conjuntivo. Na histomorfometria, para os scaffolds não incorporados com MSC, observou-se que o grupo ZIRC apresentou maior neoformação óssea e nos scaffolds incorporados com MSC, o grupo FOSF demonstrou melhores resultados, ambos exibindo diferença estatística para os demais grupos (p<0,05). Na análise intragrupos, todos os grupos exibiram maior neoformação óssea quando incorporados com MSC, exceto o grupo ZIRC, único que apresentou melhores resultados quando não incorporado com MSC. Concluiu-se que scaffolds da blenda ZIRC promovem maior neoformação óssea, porém, quando estes são incorporados com MSC, a blenda FOSF exibe os melhores resultados. A incorporação de MSC influenciou positivamente a neoformação óssea, exceto na blenda ZIRC. Concluiu-se ainda que, dentre todos os grupos, o ZIRC sem células e o FOSF com células mostraram-se mais promissores na neoformação óssea, sem diferença estatística entre eles (p<0,05).