Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Camporês, Kaíke Lessa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/165141
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Resumo: |
O aluminato de cálcio (CAC) como biomaterial tem sido avaliado em relação as suas propriedades físicas, mecânicas e de biocompatibilidade, sendo que suas características únicas de endurecimento e microestrutura, o tornam um biomaterial de destaque. Estudos relataram aplicação destes cimentos na ortopedia visando neoformação óssea devido a sua composição e coeficiente de expansão térmica semelhante ao osso humano. O objetivo neste estudo foi avaliar composições de blendas à base de cimento de aluminato de cálcio homogêneo (CACH) como substitutos em defeitos ósseos. Cinco composições de blendas (alumina, fosfato tricálcico, hidroxiapatita, quitosana, zircônia), além do cimento base CACH e de polimetilmetacrilato (PMMA), totalizando 07 grupos (n=5), foram avaliados quanto à neoformação óssea e formação de biofilme. Foi realizado um defeito ósseo monocortical de 3.0 mm nos fêmures direitos de 35 ratos Wistar, que foram preenchidos aleatoriamente com os materiais acima citados, sendo o grupo de PMMA utilizado como controle. Todos os animais foram eutanasiados após 30 dias a cirurgia. Posteriormente, foi realizada análise por microtomografia computadorizada para verificação da neoformação óssea na interface osso-biomaterial. Para avaliar a formação de biofilmes microbianos monotípicos, discos padronizados com 13,0 x 2,0 mm (n=6) dos 07 cimentos foram confeccionados. Cepas de referência de Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans e Pseudomonas aeruginosa foram cultivadas sobre as amostras e posteriormente o biofilme formado foi quantificado pelo método de MTT. O teste ANOVA foi utilizado para análise estatística e quando necessário foi aplicado o teste de comparação múltipla de Tukey (p<0,05). Nos resultados da microtomografia observou-se que em todos os parâmetros as blendas exibiram melhores resultados que o grupo controle (PMMA) sendo observada diferença estatística (p>0,05), blendas de hidroxiapatita e zircônia em geral se destacaram. Na formação de biofilmes foi observada diferença estatística (p>0,05) entre as blendas de quitosana e alumina e o grupo controle. Concluiu-se que as blendas à base de cimento de aluminato de cálcio com hidroxiapatita e zircônia são promissoras para utilização em preenchimentos de defeitos ósseos; uma vez que promovem maior neoformação óssea na interface e não alteram a formação de biofilmes microbianos monotípicos de S. aureus, S. mutans e P. aeruginosa, quando comparadas ao PMMA. |