Efeito do álcool em osteoblastos de recém-nascidos de ratas submetidas ao consumo crônico de etanol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Carvalho, Isabel Chaves Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95871
Resumo: O álcool atua no organismo podendo trazer várias doenças, entretanto sua ação no tecido ósseo ainda apresenta resultados controversos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consumo crônico de álcool a 20% em osteoblastos obtidos da calvária de ratos recém-nascidos. Foram utilizadas 18 ratas prenhas, tratadas durante a gestação e divididas em grupos conforme a dieta: álcool a 20%, grupo isocalórico, e controle. Aos três dias de vida, os recém-nascidos foram eutanasiados para remoção da calvária e isolamento das células por meio de digestão enzimática sequencial, sendo estas cultivadas por períodos de até 14 dias. Foram realizados testes para avaliar o efeito do álcool na adesão, proliferação e viabilidade celular, no conteúdo de proteína total, na atividade da fosfatase alcalina e nas formações nodulares de matriz mineralizada. Os resultados mostraram que em geral, a adesão celular não foi influenciada pelo consumo crônico de álcool, já que não foi demonstrada diferença estatística entre os grupos. Contudo, o grupo álcool apresentou aumento significativo na proliferação, exceto no período de 1 dia, e nas formações nodulares. Com relação a viabilidade celular, apenas no período de 3 dias houve aumento significativo de células no grupo álcool. Os valores representativos de proteína total variaram dependendo do período estudado, sendo maior no grupo controle com 7 dias, porém aos 14 dias houve maior média nos grupos isocalórico e álcool. Quanto à fosfatase alcalina observamos aumento de sua atividade nos grupos álcool e isocalórico em todos os períodos. Concluímos que nesta metodologia, o álcool não apresentou efeito deletério para os osteoblastos, talvez pelo curto tempo de administração