Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gasparini, Cármino Sérgio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/142871
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Resumo: |
A epilepsia é um problema de saúde pública, sendo o mais comum dos distúrbios neurológicos. Neste contexto, o estudo tem por objetivo estimar a incidência da epilepsia na cidade de São José do Rio Preto, Brasil. Realizou-se um estudo epidemiológico retrospectivo da epilepsia, baseado em arquivos de atendimento primário e de registros computadorizados de ambulatório de hospital terceário a partir de 1/1/2003 até 31/12/2012. Foram rastreados um total de 136.512 receitas de fármacos antiepiléticos com os dados dos pacientes e da patologia, das quais foram confirmados 2333 casos de pessoas com epilepsia. A incidência média bruta pessoa/anos da epilepsia nos dez anos foi 77/100.000 hab./ano, sendo nos homens de 86,2 e 67 para as mulheres (p=0,0001), semelhante à incidência relatada em países subdesenvolvidos. Conclui-se que este estudo foi pioneiro no Brasil e apontar a real situação da incidência da epilepsia brasileira que ainda é distante do encontrado em países desenvolvidos, igualando o Brasil a países emergentes que ainda não dispõem de recursos de saúde sanitária distribuídos universalmente. O mesmo ocorre com os fatores de risco que também foram estudados, tais como acidente vascular cerebral, as causas perinatais, esclerose mesial temporal, traumatismo craniano, meningite, alcoolismo e cisticercose que ainda são muito prevalentes. Este estudo serve ainda para evidenciar a importância da feitura criteriosa dos arquivos médicos informatizados e manuais para o melhor conhecimento epidemiológico das doenças brasileiras e alertar os órgãos públicos governamentais sobre os principais fatores de risco da epilepsia. Novos estudos são necessários para a confirmação desses dados. |