A relação entre precipitação, geração de energia e irrigação e a influência na dinâmica do reservatório de Jurumirim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Martins, Fábio Cesar [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/261339
Resumo: Diante do cenário de estiagem devido ao reduzido índice pluviométrico que atingiu a região da UGRHI-14 Alto Paranapanema, no estado de São Paulo nas duas últimas décadas, o reservatório da UHE Jurumirim, amplamente utilizado em diversos usos múltiplos dentre eles o abastecimento hídrico, a geração de energia e a irrigação, apresentou oscilações consideráveis em seu volume útil ao longo da última década. Os períodos de maiores e menores índices pluviométricos coincidiram com os maiores e menores volumes úteis do reservatório respectivamente. Ante a isso, o presente trabalho almejou verificar se, além dos índices de precipitação na bacia, as vazões de saída para a geração de energia, bem como a explotação hídrica por meio de pivôs centrais de irrigação, tendo o reservatório como manancial de origem, também influenciaram na dinâmica constatada nos índices do volume útil do reservatório. Para consulta e processamento dos referidos dados, fez-se uso da plataforma Giovanni, alocada no site da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA); acesso ao site do Operador do Sistema Nacional (ONS); e à Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA). Os menores índices do volume útil registrados nos últimos 20 anos e a consequente redução da área superficial do reservatório, coincidiu com períodos de baixa defluência e geração de energia contudo, antecedeu não apenas um significativo aumento na vazão defluente e na geração de energia nos anos seguintes ao de nível mínimo do reservatório, como também precedeu o crescimento considerável de pivôs centrais de irrigação tanto em quantidade como em área, o que demandou maiores vazões de explotação do reservatório, e manteve o volume útil abaixo dos 50% de sua capacidade, comprometendo outros usos da água como o turismo e o abastecimento hídrico no último quadriênio.