Diferenciação entre os estágios agudo e crônico na infecção toxoplásmica pela técnica de aglutinação direta modificada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Rodrigo Costa da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106035
Resumo: O Toxoplasma gondii é um protozoário parasita de grande importância no contexto de produção animal e saúde pública, envolvendo alterações fetais e abortos na espécie humana e em animais, sendo ainda importante patógeno oportunista em pacientes imunocomprometidos. A técnica de aglutinação direta modificada (MAT) destaca-se por independer da origem dos anticorpos e permitir diferenciar os estágios da infecção toxoplásmica. Assim, padronizou-se a técnica de sedimentação espontânea, verificando-se que com 60 minutos, a parte líquida da suspensão apresentava predominantemente taquizoítos e raras células pequenas. O antígeno inativado pelo metanol (AM) permitiu a exposição de antígenos de fase aguda somente, enquanto que a formalina (AF) expõe tanto os de fase aguda como crônica. Testou-se o antígeno para três grupos experimentais: G1, ratas infectadas com 104 bradizoítos da cepa BTU10, genótipo I, via oral; G2, ratas infectadas com 104 bradizoítos da cepa BTU10, via oral, e imunodeprimidas com corticóide; G3, grupo controle. A comparação das MATs permitiu a diferenciação dos anticorpos IgG de fase aguda, dos de fase crônica. Gradativamente foi obtida a maturação dos anticorpos, sendo observada pela avidez das mesmas no teste de ELISA. Os anticorpos do grupo experimental se comportaram semelhantemente para as provas sorológicas, até a 13ª semana. A reagudização no G2 foi detectada na bioprova da musculatura antes que no cérebro. Com isso, verificou-se que a MAT-AM e a MAT-AF permitem a diferenciação dos estágios agudo e crônico, e ainda a caracterização da reagudização da infecção em pacientes imunocomprometidos.