Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Bogado, Angelita Maria [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86533
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Resumo: |
A pesquisa consiste em estudar a expressão poética e filosófica existente no romance Lucinde (1799), de Friedrich Schlegel (1772-1829). Crítico e pensador deste período, Schlegel concretiza nesta obra, através da linguagem e da forma, os ideais do Primeiro Romantismo (Frühromantik). Tendo como base o idealismo subjetivo da filosofia de Johann Gottlieb Fichte, ele desenvolve um conceito que chama de poesia progressiva universal. Em Lucinde, Schlegel concebe um romance histórico-crítico no qual o processo de amadurecimento vivido pelo personagem principal (Júlio) - da sua tempestuosa juventude até a sua harmoniosa vida com Lucinda - pode ser visto como uma alegoria do percurso vivido pelo movimento romântico desde o surgimento do Sturm und Drang (fase de ruptura com os preceitos iluministas), passando pelo processo de formação (Bildung), até chegar ao momento presente vivido por Schlegel: a produção de Lucinde e o círculo de Jena, sendo que o texto transita entre o elogio e a crítica desse percurso histórico-literário da Alemanha do século XVIII. A produção dos pensadores do Frühromantik girou em torno principalmente de ensaios filosóficos, da história da literatura e da crítica literária e o romance de Schlegel compreende a infinitude dessas questões. Lucinde está muito distante de ser um romance de entretenimento: trata-se de um projeto romântico. Filosofia, crítica literária e história da literatura em forma de arte. |