A alegoria em Lucinde (1799), de Friedrich Schlegel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Divino, Luiz Eduardo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91605
Resumo: O seguinte trabalho consiste em uma análise de um romance, Lucinde, escrito por Friedrich Schlegel em 1799. Este romance situa-se no período literário alemão conhecido como Primeiro Romantismo, em alemão Frühromantik. Tal período encontra-se entre os anos de 1798 e 1804. Um dos principais objetivos do trabalho é estudar a construção do romance de Schlegel, e descrever a alegoria, bem como seu emprego como forma de expressão estética, a qual compete decisivamente para a criação de um romance romântico. Como se vê em Lucinde, os românticos enfatizavam o caráter ficcional da obra literária e a reflexão sobre a criação e o ato criador. Com isso, por meio da alegoria e da poética romântica, estudamos os mecanismos para a formação da poesia romântica: a Poesia Universal Progressiva. A pesquisa também descreve o grupo de Jena, isto é, os Primeiros Românticos alemães e seu programa literário. Além desse estudo, o trabalho busca uma fonte para os principais conceitos presentes no programa literário dos românticos. Assim, a pesquisa descreve acerca dos gregos antigos, e principalmente a respeito de Heráclito de Éfeso, que já ditava os pressupostos para a totalidade da natureza humana, os quais seriam depois descritos na poética dos Primeiros Românticos e no próprio romance de Schlegel, como se vê neste trabalho.