Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lima, Talles Bazeia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153765
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Resumo: |
A osteoporose é uma complicação frequente da cirrose hepática (CH) que pode levar a fraturas, comprometendo a qualidade e a expectativa de vida. Bisfosfonatos são frequentemente utilizados para reduzir o risco de fraturas por osteoporose, mas podem provocar danos à mucosa gastrointestinal. O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança do risedronato em pacientes com CH e varizes de esôfago (VE). De 354 pacientes com CH, 164 foram considerados elegíveis e alocados de acordo com a densidade mineral óssea após densitometria. No grupo intervenção, 52 indivíduos com osteoporose receberam tratamento com risedronato oral (35 mg / semana), suplementação de cálcio e vitamina D. No grupo controle, 51 indivíduos com osteopenia receberam apenas suplementação de cálcio e vitamina D. Todos foram submetidos a endoscopias de vigilância durante 1 ano e à densitometria ao final do estudo. A média etária e a proporção de mulheres foi maior no grupo intervenção. O MELD (Model of End-Stage Liver Disease) no grupo intervenção e controle foi 9,6 (5,9-15,5) e 10,3 (6,5-19), respectivamente (p= 0,047). O grupo controle teve mais casos de doença hepática alcoólica (p< 0,001). Em ambos os grupo a maioria dos indivíduos tinha classificação Child-Pugh A e VE de baixo risco de sangramento. Não houve diferença entre os grupos quanto aos achados endoscópicos observados durante a intervenção. Não houve hemorragia digestiva alta no grupo intervenção, mas em 2 casos do grupo controle. O grupo intervenção foi o único em que houve ganho de massa óssea (coluna lombar): média do T score -3,2 e -2,7 pré e pós-tratamento, respectivamente (p= 0,001). Porém houve mais casos de artralgia e mialgia nesse grupo (p= 0,031 e 0,006), respectivamente. Esses resultados, de efeito prático imediato, sugerem que o risedronato é seguro na CH compensada com VE de baixo risco de sangramento sob vigilância endoscópica. |