Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Jasper, Adriana Saito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/155985
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Resumo: |
Introdução: Estresse oxidativo está envolvido na fisiopatologia da pré-eclampsia e de várias complicações neonatais, porém, a relação entre pré-eclampsia, estresse oxidativo e doenças neonatais não está bem estabelecida. Objetivo: Avaliar em prematuros os níveis de marcadores de estresse oxidativo e de anti-oxidantes, ao nascimento e nos primeiros dias de vida, e sua relação com a pré-eclampsia e com o prognóstico neonatal. Método: Estudo prospectivo observacional com 60 prematuros menores que 34 semanas de gestação, nascidos na Maternidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp sem malformações/infecções congênitas. Foram constituídos dois grupos: 30 prematuros de mães com pré-eclampsia e 30 de mães normotensas, pareados pela idade gestacional. Foram determinadas por espectrofotometria as concentrações de: malondialdeído (TBARS), glutationa, glutationa peroxidase e glutationa redutase, em amostras de placenta, do sangue de veia umbilical, da urina do 1.o e 4.o dia de vida e sangue no 4.o dia de vida. Os prematuros foram avaliados quanto à presença de: síndrome do desconforto respiratório, displasia broncopulmonar, persistência do canal arterial, hemorragia periintraventricular, enterocolite necrosante e óbito durante a internação. As associações entre grupos foram testadas pelo teste t de Student ou Mann-Whitney, Qui-quadrado ou teste Exato de Fisher e por modelos lineares com distribuição gama. Resultados: A idade gestacional média foi de 30 semanas e não houve diferença nas condições de nascimento, morbidade e mortalidade em função da presença de pré-eclampsia. Tiveram alta sem seqüelas 80% dos prematuros no grupo pré-eclampsia e 73% no controle (p=0,642). Estresse oxidativo foi evidenciado em prematuros de mães com pré-eclampsia pelo aumento dos níveis de TBARS na urina e da glutationa peroxidase no sangue do 4o dia de vida. O aumento dos TBARS no 1.o dia de vida associou-se com a ocorrência de todas as doenças investigadas e menores valores das glutationas em urina associaram-se com enterocolite necrosante, displasia broncopulmonar e óbito. Valores aumentados de TBARS na urina do 1.o dia de vida e da glutationa em sangue de cordão umbilical associaram-se com mau prognóstico neonatal. Conclusão: O estresse oxidativo está aumentado em prematuros de mães com pré-eclampsia e está associado com a morbidade neonatal no curto prazo. O desequilíbrio da condição oxidante/antioxidante, com aumento da peroxidação lipídica e diminuição das 9 glutationas nos primeiros dias de vida está associado ao mau prognóstico neonatal de prematuros. |