Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Silva, Eliazar João da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103197
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Resumo: |
Na década de 1930, algumas das manifestações da cultura popular de massa, foram concebidas como símbolos de identidade nacional. Especialmente a partir da implantação do regime do Estado Novo, em 1937, tal idéia foi reforçada. Ela contou com o incentivo de representantes do governo federal, através de órgãos oficiais como o Departamento de Imprensa e Propaganda. Nesse período, várias perspectivas analíticas discutiram o sentido da (re) interpretação de determinados elementos, cujas peculiaridades poderiam remeter a símbolos de unidade da nação. O futebol, como prática esportiva de grande alcance popular, fora objeto dessas reflexões. A realização de campeonatos mundiais, iniciados em 1930, demonstrava o interesse despertado pelo esporte, cabendo-lhe novos sentidos para sua interpretação, como algo que ia além do âmbito esportivo. A verificação do gradativo aumento de espaço destinado às notícias relacionadas aos clubes, e à seleção brasileira, ampliava-se nos periódicos de grande circulação, revelando, em parte, a medida desse interesse. A construção do Maracanã reforçou a dimensão dos significados atribuídos ao esporte. Ao conquistar a Copa do Mundo em 1958, o Brasil passou a ser conhecido como o país do futebol. Esta Tese analisa as razões que levaram à idéia de que o futebol configurou-se, entre as décadas de 1930 e 1950, como um dos símbolos de identidade nacional. |