Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Falchi, Cinthia Alves [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99630
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Resumo: |
A partir dos escritos de Foucault problematizamos o Ensino das sexualidades na escola, quando estas adentram ao currículo informal pelos temas transversais a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais – Orientação Sexual, realizando um contraponto com a Educação a partir da Erótica. Partimos da discussão da formação dos estereótipos social e cientificamente construídos e adentramos um processo de significação do normal/anormal a partir do patológico. Este será o trajeto realizado por Foucault e do qual também nos utilizaremos para visualizar a construção de sujeitos sexuais. Será a partir da discussão de anátomo-política para a biopolítica que engendraremos nosso caminhar, para enfim entrarmos na discussão de um cuidado de si como postura tanto ética como política na educação. Durante o trajeto questões serão levantadas na tentativa de provocar uma inquietação a respeito dessas duas lógicas distintas entre si com relação à formação de um sujeito, por um lado erótico, e por outro sexual, porém, em nenhum momento o “espaço escolar” será deixado de lado na discussão. Diferenciamos Ars erotica de Scientia sexualis para produção de verdade. A partir dos sujeitos que a Scientia sexualis produz, questionaremos o cuidado de si como fonte retrocessa de vivência no interior do exercício pedagógico, como transformadora e transfiguradora de si para consigo. Fazer o caminho de reconhecimento desta genealogia foucaultina nos faz poder visualizar, a partir de nossos próprios olhos, em que medida nos apercebemos sujeitados a uma história que cientificou, de maneira positivista, nossos conhecimentos de nós mesmos, e que formulou um padrão de conhecimento do/a outro/a. Podemos enfim questionar até que ponto é possível professores/a falarem com seus/uas estudantes de algo que, na maioria das vezes... |