Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bueno, Manuela Priscila de Lima [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/239023
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Resumo: |
Com esta tese objetivou-se identificar, analisar e problematizar discursos sobre a formação de professores primários no Estado de São Paulo, entre 1936 e 1961, engendrando os sentidos construídos por elas no âmbito das discussões da Escola Nova. Para tanto, serviram como fontes os artigos e crônicas de Ataliba Antonio de Oliveira, no jornal Correio Paulistano, escritos entre 1936 e 1941, possibilitando analisar a Escola Nova pela perspectiva do enfrentamento a ela por meio de um intelectual que utilizou sua experiência no aparelho escolar paulista como balizadora de seus argumentos, quando o ideário tornava-se hegemônico; e a Revista Pesquisa e Planejamento, com as publicações entre 1957 e 1961, que funcionou como boletim das atividades do Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo (CRPE/SP), permitindo a observação do ideário em momento de perecimento de ideias e tentativa de resgate pelos renovadores. O cotejamento entre as duas fontes, a legislação e alguns documentos do período, com análises sob a luz de proposições teórico-metodológicas de autores como Michel de Certeau e Roger Chartier, permitiram concluir que o que houve foi a continuidade de temas e problemas que não tinham se esgotado, nem se resolvido com os brados de revolução e mudança, arrastando-se pelas décadas posteriores a 1930 no âmbito da instrução pública paulista. Tinha-se, então, alguém que analisou habilmente as vicissitudes do período que vivia, pontuando possíveis consequências do fervor escolanovista, e um ideário, anos depois, que não pôde se furtar da realidade do ensino paulista e empreendeu iniciativas para salvaguardar suas ideias. |