Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bertapeli, Vladimir [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213792
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Resumo: |
O presente estudo trata de problematizar a recorrência secular das políticas indigenistas implementadas pelo Estado com a conjugação de práticas de desterro e expropriação territorial e, concomitante ou alternadamente, de encerramento, circunscrição da população indígena em missões, parques, reservas ou áreas (delimitadas), associadas com o engajamento e a exploração compulsórios de sua força de trabalho. Para tal propósito, parte-se de uma reconstituição que remonta ao século XVI, referenciada em aquirvos públicos e privados disponíveis, e na memória oral, referente à retomada de suas terras a partir da segunda metade do século XX. Desta forma, articula-se as narrativas alusivas ao passado dos habitantes mais idosos das atuais aldeias Tupi e Tupi Guarani, os txeramôes e txedjrays, à pesquisa historiográfica, baseada na crítica de fontes primárias e secundárias dos acervos do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), do Arquivo Público do Estado de São Paulo e dos arquivos municipais e cartórios particulares das cidades litorâneas paulistas. Portanto, a pesquisa em questão é fruto do levantamento de algumas informações que obtive em campo e nos arquivos históricos. A pesquisa de campo abrange a vivência com os Tupi e Tupi Guarani das aldeias Bananal, TI Piaçaguera, TI Itaóca, TI Djayko-aty e aldeia Nhandé-porã (Aldeinha) em dois períodos que correspondem: 1) os meses de julho e dezembro de 2013, e de janeiro a março de 2014 – cujos dados que obtive em campo – aqueles que ficaram de fora do texto de minha dissertação –, serviram de subsídios à elaboração da presente tese; 2) e, por fim, os meses referentes a dezembro/fevereiro de 2016 e junho/julho de 2017. Além das visitas de curta duração que fiz em algumas aldeias. |