Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Corá, Larissa Thomaz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94162
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Resumo: |
“Cara-de-Bronze” é uma das narrativas mais experimentais de João Guimarães Rosa por apresentar uma arquitetura textual construída sobre variadas camadas discursivas que movimentam substratos culturais implícitos e explícitos, relacionados tanto à cultura ocidental, como, por exemplo, o medievalismo e a tradição literária da novela de cavalaria, quanto à cultura oriental, como os upanixades indianos citados em forma de nota de rodapé. Seu caráter multifacetado é tal que ainda é passível de problematização a inscrição dessa narrativa em um gênero (ou forma narrativa) definido, pois nela há rastros dos três grandes gêneros – o Lírico, o Épico (narrativo) e o Dramático – e, ainda, dentro de cada um , outras pistas que levam à percepção de variadas formas, tanto do poema, da cantiga e do cantar de gesta, quanto da epopéia, do conto e da novela; e mais ainda, do teatro e do cinema. Essa implosão de fronteiras discursivas revela a dualidade essencial da obra, sua fundação alicerçada em dois suportes: um arcaico e outro moderno, percebidos na tradição literária e na experimentação formal. O intuito, portanto, é verificar o modo como a sobreposição de planos culturais e de enredo, assim como a transposição de gêneros e de códigos artísticos mobilizam metalinguisticamente tais... |