Sexualidade das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA): uma pesquisa documental de material audiovisual
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/255389 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do;jsessionid=DC0802E29E3201CC84D3B191CAE9D41F.buscatextual_0 https://orcid.org/0000-0002-5640-0594 |
Resumo: | Os adolescentes e adultos com TEA enfrentam problemas na vivência de suas sexualidades. A educação sexual com tal população costuma ser negligenciada, pois eles são vistos pelos cuidadores como eternas crianças. De fato, a comunicação social e as relações interpessoais são fonte de grandes desafios para a pessoa no espectro autista, tanto na escola como no trabalho e na tentativa de existir emocionalmente na relação com o/a outro/a. Esta pesquisa objetiva analisar características e demandas de adultos autistas sobre a sua sexualidade, por meio da análise e discussão do relato de pessoas que estão no espectro autista. A investigação relaciona dados documentais e literatura científica sob a ótica da inclusão social e educação sexual emancipatória. Através do uso do método de Análise de Conteúdos e tratamento de dados por categorização apriorística, proposto por Bardin, espera-se identificar como as relações interpessoais e a sexualidade das pessoas autistas são relatadas e significadas por elas mesmas. Para dar voz a esses sujeitos, foram utilizados relatos extraídos dos documentários Amor no Espectro (2019. Austrália), Amor no Espectro (2021. Austrália) e Amor no Espectro (2022. Estados Unidos). Buscou-se delimitar e discutir o modo como as relações interpessoais e as práticas sexuais são narradas por eles, para compreender aspectos específicos da vivência da sexualidade dentro do espectro. O aumento deste transtorno na população infantil e o efeito de “inflação” do diagnóstico de TEA terão um impacto epidemiológico nas futuras populações clínicas de crianças, adolescentes e adultos, os quais apresentarão à área “psi” novas demandas sociais e subjetivas que vão além da concepção médica e do treino de habilidades sociais e da inserção nas tarefas diárias. |