Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Isaías Albertin de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192493
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Resumo: |
O estudo – tendo como unidade de análise os governos de Luís Inácio Lula da Silva e de Dilma Vana Rousseff do Partido dos Trabalhadores (PT) (2003 – 2016) – empenha-se em investigar o projeto de desenvolvimento econômico adotado neste período pelo Estado brasileiro. O objetivo é bem claro: focar em políticas, instituições, ações e questões sociais executadas pelo Estado e que se dizem respeito a um projeto de desenvolvimento econômico, neste caso especifico, o projeto desenvolvimentista pautado na corrente do Social Desenvolvimentismo. A pergunta levantada pela pesquisa é: qual foi o principal legado e qual foi o grande entrave do projeto de Estado desenvolvimentista edificado durante os governos de Lula e de Dilma (2003 – 2016) em seu modelo de Social Desenvolvimentismo? A metodologia que o presente trabalho se alinha é à perspectiva orientada pela tradição histórico-estruturalista da CEPAL, essencialmente quando inspirada na importância da diversificação das estruturas de produção e de exportação, com ênfase na ampliação, na integração e na sofisticação produtiva como determinante para o desenvolvimento econômico. Os procedimentos técnicos metodológicos priorizados pela pesquisa foram bibliográficos e documentais. Os resultados em que a pesquisa chega são de que houve dois importantes legados do projeto de Estado desenvolvimentista, no seu modelo Social Desenvolvimentismo da Era petista, são eles: i) a ampliação e a democratização do capital cultural na sociedade brasileira e ii) a construção de arranjos institucionais desenvolvimentistas com inserção na sociedade civil organizada e no Estado; o principal entrave para o modelo foi a cultura do privilégio presente em grande parcela da população brasileira, mormente a elite e a classe média alta. Em virtude da cultura do privilégio todo projeto de edificação de um Estado desenvolvimentista no Brasil é sempre truncado. |