Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Caio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/166377
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Resumo: |
O dentifrício fluoretado se constitui na forma mais amplamente difundida de uso de fluoretos (F), sendo considerado sua melhor forma de utilização, uma vez que combina a remoção mecânica do biofilme com os efeitos terapêuticos do flúor. No entanto, as evidências quanto às recomendações do uso deste produto em crianças ainda são inconsistentes, considerando o balanço entre cárie e fluorose dentária. Sendo assim, o presente estudo teve o objetivo de avaliar as concentrações de flúor na saliva de crianças após escovação com dentifrícios contendo diferentes concentrações de flúor, aplicados em diferentes quantidades, bem como avaliar a ingestão de flúor a partir escovação. Para isso, crianças (n=18, 2-3 anos de idade) foram aleatoriamente distribuídas em seis grupos experimentais, de acordo com possíveis combinações de dentifrícios (0/550/1100 ppm F, como NaF) e quantidade aplicada na escova (0,04/0,16/0,32 g, correspondendo a um grão de arroz, grão de ervilha e técnica transversal, respectivamente). Os voluntários fizeram uso de um dentifrício placebo durante uma semana. No sétimo dia, amostras salivares foram coletadas antes (baseline) e 5, 15, 30 e 60 minutos após a escovação com uma das possíveis combinações de tratamentos. Todo dentifrício expectorado após a escovação foi coletado. As concentrações de flúor foram determinadas após tamponamento com TISAB III (saliva) e por microdifusão facilitada por hexametildisiloxano (conteúdo expectorado). Os dados foram submetidos a ANOVA ou teste de Kruskal-Wallis, seguidos dos testes de Fisher LSD ou Student-Newman-Keuls, respectivamente (p<0.05). A escovação com 550 ppm F (grão de ervilha ou técnica transversal) aumentou os valores de área sob a curva (AUC) para níveis semelhantes aos alcançados a partir da escovação com 1100 ppm F (grão de arroz). O maior valor de AUC e níveis salivares de flúor 5 minutos após escovação foi obtido a partir do tratamento com 1100 ppm F (grão de ervilha), seguido por 550 ppm F (técnica transversal). Para a ingestão de flúor a partir da escovação, o maior valor foi observado para o dentifrício de 550 ppm F (técnica transversal), seguido pelo 1100 ppm F (grão de ervilha). Concluiu-se que a quantidade de dentifrício e a concentração de flúor no produto afetam significativamente as concentrações de F na saliva e a ingestão de flúor durante a escovação. |